quarta-feira, 28 de outubro de 2009
retorno
Achei que o melhor seria terminar o blogue, não faz sentido manter algo que não actualizo. E, na verdade cheguei a apagar o blogue, mas... já escrevi aqui tanta coisa, já partilhei aqui uma serie de sentimentos, e de emoções , que é bastante difícil desfazer-me deste pedaço de mim.
Talvez isto seja um empurrão para voltar a escrever, ou talvez não. Mas o que importa é saber que sempre que queira posso vir aqui rever quem fui, e lembrar-me de quem sou.
... Porque o tempo passa, por vezes, rápido demais.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Ando sem paciência para heróis.
Que me mostrem coragens que nunca irei ter. Emoções e adrenalinas que jamais sentirei. Mostrem-me defeitos maiores e mais cruéis que os meus, para os meus parecem insignificantes.
Creio que todos nós, uns mais outros menos, queremos ser um herói. Não importa de quê nem por quanto tempo, mas um herói. É saudável queremos ser melhor, torna-se doentio a obsessão por ser o melhor. Doentio e cansativo.
E cansada já eu ando…
… de heróis!
sexta-feira, 20 de março de 2009
sexta-feira, 13 de março de 2009
domingo, 8 de março de 2009
mulher
para ti um beijo do tamanho do Mundo,
pela mulher fantástica que és.
Sempre fizeste tantas coisas que nunca entendi o porquê,
e hoje dou por mim a fazer igualzinho.
És um exemplo para mim, e para todas as mulheres.
Coragem é o teu nome do meio!
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
sete letras
Um dia destes, entre uma longa conversa com uma amiga, confidenciei que sentia falta de Portugal. Ao que ela me respondeu: não, tu sentes falta das pessoas que deixaste em Portugal.
Na altura concordei com ela, mas, com o passar do tempo apercebi-me que são coisas distintas. E sinto falta de ambos. Sinto falta das minhas pessoas, da nossa gente, é óbvio. Mas, sinto também falta de Portugal.
As coisas mais corriqueiras do dia-a-dia ganham dimensões estonteantes. O bom dia, os dois beijinhos, o pudim boca doce, o pastel de nata, o sorriso, o “come mais um bocadinho, vá”, o mar, o fado…
Tudo. Portugal, não é apenas um país, é uma alma. A alma lusitana. A nossa alma.
Desengane-se quem pense, como eu sempre pensei, que quem sai do país se desapega das raízes; muito pelo contrário, enraizamo-nos mais, muito mais.
Ouvir falar português pelas ruas, é chegar a casa. Ler algures algo escrito na nossa língua, no meio de tantas palavras na língua de outrem, é reconfortante.
E aí, encho a boca de orgulho para dizer, eu sou Portuguesa.
Dizem que a nossa palavra saudade, é a sétima palavra mais difícil de traduzir de todo o Mundo. A verdade é que, nós, portugueses no estrangeiro, pudemos sentir todas as letras, todos os sons, todos os silêncios, todos os gemidos, todos os sorrisos e toda a dor da palavra saudade, quando nos lembramos da cor, do cheiro e do calor do nosso Portugal.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
teatral
Ao longo da vida, vestimos capas, inventamos personagens, esconde-mo-nos em nós próprios. E, o nosso eu, vai-se afundando, cada vez mais, e mais, no fundo do armário das nossas máscaras.
Ainda não há maquilhagem para alma, muito menos correctores de imperfeições de carácter.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Somos mulheres bem resolvidas
2- Postar o link do blog de quem recebi o selo.
3- Escolher 10 mulheres bem resolvidas e distribuir o selo.
* Inês e Rosa:
À Inês, tive o prazer de a ver crescer, enquanto cresci. De a ver amadurecer, enquanto amadureci. A Rosa, não tive o prazer de conhecer, mas pela sua escrita no blog, está mais que provado que, ambas, são mulheres bem resolvidas;
* Mariana:
A menina, mais mulher que já conheci. Uma mulher muito bem resolvida e uma estrela que ainda brilhará muito.
* Fragmentos Intemporais:
A dona deste blog, infelizmente, nem o nome sei... Mas delicio-me a viajar pelo blog, e e sem duvida uma mulher muito bem resolvida.
* T12:
Um blog, que no meu ponto de vista, está cheio de mulheres resolvidas ;)
Na totalidade, já deixei este miminho a mais de 10 mulheres bem resolvidas... que bem o merecem!
Beijinho especialíssimo para ti, Nicole :)
sábado, 24 de janeiro de 2009
longo
Longas, foram aquelas noites loucas.
Longos, foram os olhares nos corpos nus.
Longos, foram os murmúrios, os gemidos quentes.
Longas, foram as tardes de mãos dadas.
As mãos separaram-se, não há murmúrios nem gemidos quentes.
Os corpos estão vestidos, separados, e já não se olham.
As noites perderam-se por aí…
Mas, longos… longos são os silêncios.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
deixa-me chover
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
mim
a tua mão na minha
o teu existir,
com o meu
o nosso existir
os teus olhos nos meus
os nossos olhos
nós
um.
meu amor, seremos sempre um
nas noites quentes, frias
nos dias. nas manhãs
és parte imprescindível, única
amo-te, com corpo, com carne, com alma.
amo-te, a ti. amo-te, a ti.
amo-te, parte de mim, de mim.
de nós.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
talvez não
Em cada dia que passa, entranhamos-nos mais no nosso próprio eu, investimos na falsa certeza que, os que nos rodeiam têm o poder de ler os nossos pensamentos, e sobretudo de os entender. Mesmo que tantas, e tantas vezes, nem nós os entendamos. E, creio, que é mesmo aí o ponto fulcral da questão, nem nós os entendemos. E porque motivo? Será, que no nosso intimo, sem capas, sem títulos, sabemos que vivemos em ilusão? Será, que por meros segundos, em jeito de introspecção, conseguimos olhar no espelho e ver, na integra os nossos defeitos? Todos. Até aqueles, que nos convencemos a nós próprios que não temos; aqueles que aconteceram simplesmente, apenas por uma suposta vez, aqueles que aconteceram por um motivo valido, caso contrario nunca faríamos uma coisa dessas. Tretas. Somos todos os mesmos, com mais metáforas menos metáforas, com mais Gucci, menos Gucci.
À um bom par de meses recebi um e-mail, dos diversos que circulam de caixa de entrada, em caixa de entrada, em que a principal mensagem constava em que, nós próprios só conhecemos os defeitos nos outros, se os tivermos em nós. Obviamente, que o mesmo se passará com as virtudes. Sempre defendi a máxima, de que, cada pessoa é uma pessoa, cada caso um caso; mas, confesso, que esse mero e-mail me intrigou e me fez pensar. Só conhecemos a mentira, se já tivermos mentido. Como só conhecemos o amor, se já tivermos amado. E, infelizmente, tenho a sensação que existe mais gente a mentir, que a amar. Mas talvez seja só impressão minha, talvez...
sábado, 10 de janeiro de 2009
pontes
Mas as pontes que derrubo hoje, já as tive que as atravessar.