sábado, 2 de agosto de 2008

Tão mutuo


Foi mutuo, tão mutuo.

Assustei-me com o teu olhar tão perto do meu, tentaste ler tudo o que nunca tive coragem para escrever. Invadiste a minha alma e fizeste-me tremer, sem sequer me tocar. E no calor dos teus braços senti-me em casa, senti-me no meu lar. Aqueceste o meu coração, deste-lhe de novo um rumo.
O teu cheiro... Pensar no teu cheiro faz-me sorrir. Pensar em ti, faz-me fechar os olhos, e acreditar... Acreditar na cumplicidade que nos uniu. Foi verdadeira, e digo isto com toda a certeza do Mundo, foi mesmo verdadeira. Deixei-te viajar por todas as páginas do meu livro, até por aquelas que rasguei, ou quis rasgar.


Não sei o que vai acontecer depois,
mas seja como for, obrigado.
Só te tenho a agradecer por me teres dito bem baixinho que algures na felicidade há um cantinho à minha espera.

1 comentário:

Jorge Bastos disse...

Venho deixar um beijo. Continuo a acompanhar este humilde cantinho. Felicidades.