Sou uma voz sem rosto,
querendo soltar um grito.
Sou um sorriso imposto.
Sou um fantasma, sou um mito.
Sou uma lembrança vaga,
de uma passado que ficou.
Sou doce e sou amarga.
Sou a brisa que passou
Sou o arrepio.
Sou um oceano cheio,
Sou o vazio.
Sou tudo e sou nada.
Sou o dia.
Sou a noite de madrugada.
mário cesariny / os bantos e as aves
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Junto da pobre praia sempre suja
onde é desconhecido o automóvel por dentro
ele repousa da sua longa miséria
ouvindo o pássaro-bicho canta que canta
miran...
Há 5 horas
1 comentário:
Simplesmente único... adorei!
Talento não te deve faltar, continua a escrever que terás um leitor atento a seguir-te as passadas.
Um futuro risonho, com sucesso e felicidades.
Hugo
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