sexta-feira, 27 de junho de 2008

Caminho

Fala-me das viagens, das pessoas... foste a correr pelo mar, nem te vi! numa triste demora de uma esperança, vi a tua alma, tão transparente a molhar a areia. avançaste pelo destino inquieto,
com o olhar de quem quer ser dono do desconhecido. flutuaste por ai, sem falar. foste iludindo as ilusões esquecidas. impediste o previsível. e venceste. deixaste tudo. mas venceste. sozinho.

1 comentário:

J disse...

Cara poeta, sempre tão calada desse jeito e fechada em si mesmo.

Sempre tão espantada e desejosa do invulgar.

Sempre tão sofrendo com o sombrio desconhecido que passa de rajada arrastando um rasto odor negro de saudade.

Lembre-se do desconhecido que bem conhece como uma pequena coisa.

Como certamente irá perceber... são elas as mais importantes.

São as que nos queimam na memória e as que estão sempre são para sempre.

Porque não dando importância propositada às pequenas coisas, está-lhes a dar isso mesmo...

Concluindo, pense em mim, cara poeta... Pense pouco, mas pense para sempre...

Santa Fé