Fala-me das viagens, das pessoas... foste a correr pelo mar, nem te vi! numa triste demora de uma esperança, vi a tua alma, tão transparente a molhar a areia. avançaste pelo destino inquieto,
com o olhar de quem quer ser dono do desconhecido. flutuaste por ai, sem falar. foste iludindo as ilusões esquecidas. impediste o previsível. e venceste. deixaste tudo. mas venceste. sozinho.
antónio franco alexandre / corto viaggio sentimentale, capriccio italiano
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segredava-te, do tempo o vão aspecto;
existias de noite como a letra
de todo o movimento, e das estrelas
o céu pintado ao fundo;
e distraído, às ve...
Há 11 horas
1 comentário:
Cara poeta, sempre tão calada desse jeito e fechada em si mesmo.
Sempre tão espantada e desejosa do invulgar.
Sempre tão sofrendo com o sombrio desconhecido que passa de rajada arrastando um rasto odor negro de saudade.
Lembre-se do desconhecido que bem conhece como uma pequena coisa.
Como certamente irá perceber... são elas as mais importantes.
São as que nos queimam na memória e as que estão sempre são para sempre.
Porque não dando importância propositada às pequenas coisas, está-lhes a dar isso mesmo...
Concluindo, pense em mim, cara poeta... Pense pouco, mas pense para sempre...
Santa Fé
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